Para progredir: otimismo e renúncia


Mantermos a ligação (aliança) com a vibração do otimismo (trevo) nos facilitará na tomada de decisões. Mais do que isso, nos ajudará na aceitação dos caminhos disponíveis, porque há momentos nos quais parece que nada serve. Isso nos mantém indecisos.

Porém, se nada serve, talvez esteja nos faltando alcançar o melhor ângulo de cada possibilidade. Quando falta o otimismo, falta também a prospecção de resultados que poderemos alcançar com cada escolha e isso é o que nos trava na vida.

Para progredir, considere colocar em foco uma panorama otimista e considere também aprender a renunciar de um lado para seguir do outro.

Permanecer no velho ou aceitar o novo?


Muitas pessoas costumam bater o olho na carta da foice e dizer que significa "corte". No entanto, não é exatamente assim, ou pelo menos o significado não se reduz completamente a esta palavra. Trata-se mais de uma advertência do baralho, sinalizando que nós é que precisamos parar de insistir em algo. Nós é que precisamos "cortar", simplesmente porque alguma coisa não é mais boa. A foice não vai obrigatoriamente tirar algo de nós, mas vai mostrar quando isto já não convém.

A carta dos caminhos, representando opções e a necessidade de uma decisão, envolve o livre arbítrio, o que de fato a foice nos permite fazer. A foice é diferente do caixão, que seria a carta que realmente simboliza o término de algo, acompanhando a necessidade de aceitação de nossa parte.

Oferecida esta explicação, o demais é simples: do outro lado do jogo há a cegonha, que aponta para mudanças, para algo que modifique a rotina e nos permita viver novas histórias. No entanto, precisamos desejar novos ventos para experimentá-los. De um lado podemos continuar insistindo no que já está esgotado, ignorando a mensagem da foice; de outro, podemos considerar as mudanças, inclusive buscando-as, não somente esperando cair no colo.

Para ser feliz, use seus talentos!


Quer algo melhor do que uma combinação como essa para responder a uma questão para a qual ansiamos por resposta positiva? Pois é, a energia aqui realmente é muito boa para cofirmar um acontecimento que seja de nosso interesse.

Considerando uma tiragem sem pergunta, no intuito de extrair um conselho do baralho, poderíamos dizer que a felicidade (flores) depende (ao menos em parte) do quanto priorizamos a valorização pessoal, fortalecendo a conexão com os nossos talentos e nosso poder pessoal (aliança + sol), para que possamos aplicar o que temos de melhor e assim brilharmos na vida.

Prezar pela autoestima, cuidando da própria imagem, também é importante, não pelo simples fato de isso gerar bem-estar. Uma boa apresentação pessoal abre portas e cria oportunidades para encontrarmos felicidade.

Foco na solução


Esta tiragem mostra um homem que enfrenta problemas, os quais são simbolizados pela presença do açoite (ou chicote em outros baralhos). Confusão, desentendimento, decepção ou frustração são exemplos de situações negativas reveladas pelo açoite.

Entretanto, a carta da chave mostra que as soluções que este homem busca dependem apenas de suas próprias ações, ou seja, ele não depende de terceiros para resolver o que é necessário. A chave mostra o sucesso encontrado como resultado de iniciativas, de ação. "Uma chave abre portas, mas é necessário um movimento para usá-la".

Também podemos considerar o lado para o qual a figura da carta pessoal está olhando (o que não é possível com todos os baralhos). Neste caso, para quem gosta de mais detalhes, um modo possível de interpretar é que o nosso personagem sabe de seus problemas, mas o seu foco está na busca de soluções, o que é muito importante.

Não temos aqui alguém que vai sentar e chorar por conta das dificuldades, mas agir para modificar o que está errado.

O poder destrutivo da inveja


Aqui temos, com o caixão ao lado da aliança, a ideia do término de uma união (que não é necessariamente amorosa).

A carta do urso mostra o que poderá provocar ou "contribuir" para este término. É uma carta que traz a mensagem da inveja e do despeito, sinalizando a presença de pessoas falsas que se mantém próximas desejando a ruína daquilo que presenciam. Com as energias negativas que emitem, poderão alcançar este propósito.

O que fazer? Desconfiar de quem procura sempre estar perto desejando agradar, pois há grande chance de falsidade nisso. Cultivar pensamentos positivos também é de utilidade, visando neutralizar a carga negativa de quem queira nos ver cair.

Cuidado com as dúvidas


Aqui notamos uma carta pessoal, com o homem, que vira as costas para a carta do jardim e mantém sua atenção na carta dos caminhos.

Este homem pode estar cultivando as dúvidas ao invés de cultivar o seu jardim. Deste modo, está negligenciando cuidados ao que já plantou e colheu, por não perceber que sua capacidade de decisão é mal exercida.

Ninguém deve permanecer em dúvida, sem saber se vai pela esquerda ou pela direita. Entendamos que somos apenas um e poderemos estar somente em um lugar, então é preciso renunciar de um lado para ganhar de outro. Ficar no meio significa apenas perda.

Ao dedicarmos muita atenção e energia ao que nem mesmo sabemos se nos convém, estaremos administrando mal nossas colheitas.

Fazer o plantio discretamente


O jardim simboliza nosso campo de atuação, pois é onde plantaremos para ter o que colher. O que há em nosso jardim é fruto de nossas decisões, correspondendo ao reflexo do que decidimos plantar e de como o fizemos.

Não há colheita sem plantio e então devemos considerar a necessidade de lançar as sementes, mas há diferentes formas de realizar esta tarefa.

Considerando as cartas presentes, com o livro sugerindo a discrição e a raposa, a cautela, temos a seguinte ideia: não precisamos informar ao vizinho qual tipo de flor plantaremos, nem qual método utilizaremos. Falar de nossos planos não ajuda a concretizá-los, muito pelo contrário...

Plante, deixe suas flores crescerem e depois o vizinho naturalmente poderá olhar, mas o trabalho estará realizado e seu fruto gerado. Contratempos desnecessários e riscos de perda terão sido evitados.