A resposta para isso é: caso você seja um(a) praticante solitário(a) de bruxaria, ou seja, alguém que não segue as regras de uma pessoa que irá guiar um grupo, então depende de como se sente a respeito de montar o seu altar.
O primeiro ponto a ser compreendido é que a espiritualidade não está no altar, está em nós. O altar serve mais a nós mesmos do que às divindades. Nós é que temos o maior benefício no altar, por ele apresentar elementos materiais, palpáveis. Estamos em um mundo material, então esta é a nossa linguagem para quase todas as coisas. As divindades estão acima das necessidades materiais que nós experimentamos, então não exigirão de nós que um altar seja montado.
Apesar disso, o altar pode ser bastante útil para fortalecer a nossa conexão espiritual, pois será um exercício constante lidar com a sua organização e limpeza, além de representar um ponto dentro de casa ao qual iremos recorrer para nossos momentos de espiritualidade, de retiro das questões profanas. Com o passar do tempo, seu altar passa a absorver toda a energia que você deposita nele e isso criará força.
Não importa se haverá poucos ou muitos elementos em seu altar, mas se você é iniciante e sente que lidar com a espiritualidade é um tanto abstrato, então o altar é que será o seu intermediário, por conter elementos materiais que te conectam espiritualmente.
Com o tempo, a tendência é a de que você sinta maior independência, pois terá maior conexão com a sua espiritualidade onde estiver. Até lá, seu altar poderá ser um importante aliado para eliminar as barreiras que te impedem de sentir como a espiritualidade flui a todo o tempo. As práticas diante do altar servem como parte de nosso desenvolvimento espiritual, além de nos proporcionarem a tranquilidade que diversas vezes buscamos no dia a dia.
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