A vida merece flores ou chicotadas?


Esta leitura nos mostra que sempre temos escolhas, uma vez que a carta dos caminhos indica opções e a necessidade de tomarmos uma decisão. Temos uma situação bem interessante e antagônica com as cartas das flores e do chicote, uma vez que elas proporcionam energias totalmente opostas.



Considerando algum mal que alguém nos tenha feito, visualizemos as flores em um dos caminhos e o chicote no outro. Qual será a nossa escolha? Decidiremos perdoar ou alimentar mágoas? Costumamos dizer que "ele/ela vai ter que pagar pelo que fez".

Talvez tenha mesmo, mas sem dúvida poderemos escolher se seremos ou não os cobradores disso. A vida merece flores ou chicotadas?

Olhos abertos para manter o que é seguro


Quando colocamos as cartas sem uma pergunta em mente, apenas buscando extrair um conselho, é interessante observar para qual área esta mensagem pode ser direcionada. O interessante disso é que deixamos o baralho se comunicar conosco livremente, nos mostrando onde estão as nossas maiores necessidades momentâneas.

No caso desta imagem, a âncora pode nos conduzir ao âmbito profissional. Deste modo, falaremos aqui sobre uma situação que envolve o ambiente de trabalho. As cartas da raposa e dos ratos lado a lado formam uma combinação perigosa, uma vez que a raposa nos fala sobre a importância de agirmos cautela e perspicácia, enquanto os ratos estão relacionados a perdas ou prejuízos.

Tendo em vista o ambiente de trabalho, a presente leitura pode servir como alerta para situações como uma puxada de tapete, alguém que queira ser espertinho(a) conosco e causar prejuízos intencionais ou ainda falsas promessas. De modo geral, o que se sugere é o cuidado redobrado para que situações negativas sejam evitadas. Olhos abertos!

Uma união pode chegar ao fim


Aqui temos uma tiragem principal (caixão, aliança e raposa) acompanhada de uma carta de apoio (ratos) para ampliarmos a leitura.

As cartas do caixão e da aliança, lado a lado, podem nos sugerir o término de uma união, não apenas correspondendo a um relacionamento amoroso, mas também a uma ligação profissional ou a uma amizade, como outros exemplos. Podemos interpretar a raposa como a necessidade de cautela, exatamente para que essa energia presente que sinaliza um rompimento não se materialize, gerando situação desagradável.

Não é hora de procurar brigas ou de tirar situações a limpo, pois uma discussão poderá terminar mal e causar posterior arrependimento.



É interessante comentar que as pessoas costumam buscar muitas previsões nas cartas, mas este instrumento não profetiza, necessariamente, qualquer tipo de separação; portanto, não se trata de ler e lamentar. O baralho é muito mais um conselheiro do que um comunicador de verdades absolutas, de maneira que temos a possibilidade de alcançar com mais facilidade as energias presentes e saber como lidar com elas.

A carta de apoio foi aberta para pesquisar um motivo que explique a mensagem principal e, com os ratos, a resposta pode ser simples: desgaste.

Melhor aproveitamento das leituras


Quer aproveitar melhor as mensagens que as cartas trazem? Evite perguntas que refletem apenas estados de ansiedade ou curiosidade, principalmente aquelas para as quais há respostas sem o uso das cartas. Vamos a alguns exemplos?

"Fiz um exame e queria saber se está tudo bem". Aguarde o resultado, não há necessidade do baralho para isso.

"Comprei um livro pela internet e quero saber quando vou receber". Verifique o código de rastreamento dos Correios, não há necessidade do baralho para isso.

"Quero saber se estou grávida". Na farmácia mais próxima há teste e não custa caro, não há necessidade do baralho para isso.

Consideremos que o propósito de um oráculo não é substituir o que se pode saber sem ele, mas trazer informações que não são possíveis sem a sua utilização. As próprias previsões podem ser falhas, uma vez que não cabe a um ser humano o poder de controlar o futuro.

Sendo assim, ao invés de perguntarmos algo como "tal pessoa vai me procurar?", mais vale perguntar "é o melhor para mim insistir em tal pessoa?". Veja que a diferença é grande, pois a primeira pergunta é uma curiosidade e a resposta não me permitirá fazer nada.

A segunda pergunta é a busca de uma orientação, para me ajudar a decidir o que fazer. É assumir o poder da minha própria decisão ao invés de criar uma dependência emocional.