Para progredir: otimismo e renúncia


Mantermos a ligação (aliança) com a vibração do otimismo (trevo) nos facilitará na tomada de decisões. Mais do que isso, nos ajudará na aceitação dos caminhos disponíveis, porque há momentos nos quais parece que nada serve. Isso nos mantém indecisos.

Porém, se nada serve, talvez esteja nos faltando alcançar o melhor ângulo de cada possibilidade. Quando falta o otimismo, falta também a prospecção de resultados que poderemos alcançar com cada escolha e isso é o que nos trava na vida.

Para progredir, considere colocar em foco uma panorama otimista e considere também aprender a renunciar de um lado para seguir do outro.

Permanecer no velho ou aceitar o novo?


Muitas pessoas costumam bater o olho na carta da foice e dizer que significa "corte". No entanto, não é exatamente assim, ou pelo menos o significado não se reduz completamente a esta palavra. Trata-se mais de uma advertência do baralho, sinalizando que nós é que precisamos parar de insistir em algo. Nós é que precisamos "cortar", simplesmente porque alguma coisa não é mais boa. A foice não vai obrigatoriamente tirar algo de nós, mas vai mostrar quando isto já não convém.

A carta dos caminhos, representando opções e a necessidade de uma decisão, envolve o livre arbítrio, o que de fato a foice nos permite fazer. A foice é diferente do caixão, que seria a carta que realmente simboliza o término de algo, acompanhando a necessidade de aceitação de nossa parte.

Oferecida esta explicação, o demais é simples: do outro lado do jogo há a cegonha, que aponta para mudanças, para algo que modifique a rotina e nos permita viver novas histórias. No entanto, precisamos desejar novos ventos para experimentá-los. De um lado podemos continuar insistindo no que já está esgotado, ignorando a mensagem da foice; de outro, podemos considerar as mudanças, inclusive buscando-as, não somente esperando cair no colo.

Para ser feliz, use seus talentos!


Quer algo melhor do que uma combinação como essa para responder a uma questão para a qual ansiamos por resposta positiva? Pois é, a energia aqui realmente é muito boa para cofirmar um acontecimento que seja de nosso interesse.

Considerando uma tiragem sem pergunta, no intuito de extrair um conselho do baralho, poderíamos dizer que a felicidade (flores) depende (ao menos em parte) do quanto priorizamos a valorização pessoal, fortalecendo a conexão com os nossos talentos e nosso poder pessoal (aliança + sol), para que possamos aplicar o que temos de melhor e assim brilharmos na vida.

Prezar pela autoestima, cuidando da própria imagem, também é importante, não pelo simples fato de isso gerar bem-estar. Uma boa apresentação pessoal abre portas e cria oportunidades para encontrarmos felicidade.

Foco na solução


Esta tiragem mostra um homem que enfrenta problemas, os quais são simbolizados pela presença do açoite (ou chicote em outros baralhos). Confusão, desentendimento, decepção ou frustração são exemplos de situações negativas reveladas pelo açoite.

Entretanto, a carta da chave mostra que as soluções que este homem busca dependem apenas de suas próprias ações, ou seja, ele não depende de terceiros para resolver o que é necessário. A chave mostra o sucesso encontrado como resultado de iniciativas, de ação. "Uma chave abre portas, mas é necessário um movimento para usá-la".

Também podemos considerar o lado para o qual a figura da carta pessoal está olhando (o que não é possível com todos os baralhos). Neste caso, para quem gosta de mais detalhes, um modo possível de interpretar é que o nosso personagem sabe de seus problemas, mas o seu foco está na busca de soluções, o que é muito importante.

Não temos aqui alguém que vai sentar e chorar por conta das dificuldades, mas agir para modificar o que está errado.

O poder destrutivo da inveja


Aqui temos, com o caixão ao lado da aliança, a ideia do término de uma união (que não é necessariamente amorosa).

A carta do urso mostra o que poderá provocar ou "contribuir" para este término. É uma carta que traz a mensagem da inveja e do despeito, sinalizando a presença de pessoas falsas que se mantém próximas desejando a ruína daquilo que presenciam. Com as energias negativas que emitem, poderão alcançar este propósito.

O que fazer? Desconfiar de quem procura sempre estar perto desejando agradar, pois há grande chance de falsidade nisso. Cultivar pensamentos positivos também é de utilidade, visando neutralizar a carga negativa de quem queira nos ver cair.

Cuidado com as dúvidas


Aqui notamos uma carta pessoal, com o homem, que vira as costas para a carta do jardim e mantém sua atenção na carta dos caminhos.

Este homem pode estar cultivando as dúvidas ao invés de cultivar o seu jardim. Deste modo, está negligenciando cuidados ao que já plantou e colheu, por não perceber que sua capacidade de decisão é mal exercida.

Ninguém deve permanecer em dúvida, sem saber se vai pela esquerda ou pela direita. Entendamos que somos apenas um e poderemos estar somente em um lugar, então é preciso renunciar de um lado para ganhar de outro. Ficar no meio significa apenas perda.

Ao dedicarmos muita atenção e energia ao que nem mesmo sabemos se nos convém, estaremos administrando mal nossas colheitas.

Fazer o plantio discretamente


O jardim simboliza nosso campo de atuação, pois é onde plantaremos para ter o que colher. O que há em nosso jardim é fruto de nossas decisões, correspondendo ao reflexo do que decidimos plantar e de como o fizemos.

Não há colheita sem plantio e então devemos considerar a necessidade de lançar as sementes, mas há diferentes formas de realizar esta tarefa.

Considerando as cartas presentes, com o livro sugerindo a discrição e a raposa, a cautela, temos a seguinte ideia: não precisamos informar ao vizinho qual tipo de flor plantaremos, nem qual método utilizaremos. Falar de nossos planos não ajuda a concretizá-los, muito pelo contrário...

Plante, deixe suas flores crescerem e depois o vizinho naturalmente poderá olhar, mas o trabalho estará realizado e seu fruto gerado. Contratempos desnecessários e riscos de perda terão sido evitados.

Atenção às boas notícias


A combinação das cartas do envelope e dos lírios pode representar boas notícias, de modo que seria interessante ficarmos atentos para recebê-las. A carta da raposa indica esta postura de observação e perspicácia para não deixarmos passar batido algo que seja de nosso próprio interesse.

O teor do que o envelope comunica, neste caso, pode estar associado a um retorno de algo que esperamos. Seja uma resposta profissional para que possamos aplicar nossas virtudes, ou ainda algo que desejamos para trazer paz ao que por enquanto representa uma preocupação.


A compreensão vem antes da ação


A carta da torre transmite a mensagem da interiorização, sendo interessante que saibamos nos recolher e evitar um pouco das influências externas a fim de colocarmos as ideias em ordem, facilitando a identificação dos próprios anseios.

Com maior consciência de quem somos e do que queremos, fica mais fácil aplicar a perspicácia da raposa para aproveitarmos uma oportunidade e assim alcançarmos o sucesso em nossas empreitadas. O sol traz a mensagem da autoafirmação e de nosso potencial posto em prática.

Fidelidade sim, tranquilidade não


Se considerarmos uma pergunta sobre relacionamento para analisar as cartas acima, teremos, em primeiro lugar, uma mensagem interessante. Começando com a carta do cachorro, sabemos que há fidelidade; então, se a pessoa que se consulta está insegura quanto à conduta de seu parceiro (ou parceira), já podemos começar com boas notícias.

Completando a leitura, a cruz nos mostra que estas pessoas não estão unidas por acaso. Esta carta nos comunica situações que precisam ser vividas, ainda que seja simplesmente para que um aprenda o que necessita aprender com o outro ou que a união seja motivada por alguma espécie de ajuste cármico.

A montanha tem relação com dificuldades que surgirão e que precisam ser superadas a dois, mas que, ao mesmo tempo, significam o crescimento pessoal de ambos. É um relacionamento desafiador, ainda que a preocupação com traições não faça parte do contexto.


Escolhas feitas com calma


A carta dos caminhos mostra que existe a necessidade de tomarmos algum tipo de decisão, literalmente escolhermos um caminho para seguir. SImboliza a presença de dúvidas com as quais já não podemos conviver, pois quem vive em divisão não consegue fazer o aproveitamento correto de nada.

As nossas escolhas, entretanto, não devem ser precipitadas; necessidade de decidir não significa pressa para fazê-lo. A carta da raposa nos traz a importância da cautela, para que saibamos identificar o melhor caminho, a fim de evitarmos ciladas e, ao mesmo tempo, aproveitarmos bem o que vier.

A última dica vem com a carta do livro, nos dizendo para sermos discretos, pois não convém dizer a todos o que desejamos fazer. Isso NUNCA da certo! Esperar as coisas acontecerem e aí apresentar os resultados é melhor do que compartilhar planos que ainda estão no papel.

Curso: http://www.lunacao.com/p/curso_30.html

Ela procura novos rumos


Estas cartas nos passam uma mensagem interessante a respeito de mudanças envolvendo uma mulher. Caso o consulente seja homem e faça uma pergunta sobre seu relacionamento com uma mulher, há a sugestão de que sua parceira possa tomar a decisão de não dar continuidade ao que vivem juntos, partindo para outra. Esta hipótese é reforçada se o consulente nos apresenta um problema vivido na relação, desejando saber o que virá depois. As coisas não ficam no mesmo lugar.

Para o caso de uma mulher se consultar tratando de seu relacionamento, a carta pessoal falará sobre ela própria, enquanto as cartas da cegonha e do navio podem ser uma forma de encorajá-la a buscar novas possibilidades para viver.

Poderemos dizer isso com maior clareza se esta mulher nos apresentar uma dificuldade em seu relacionamento (o que geralmente é o caso apresentado em consulta). A sugestão é a de ela deixar a zona de conforto (que provavelmente nem é tão confortável assim), para se colocar em novos rumos.

É claro que relacionamento não é a única possibilidade aqui. Tudo dependerá da pergunta realizada, mas a ideia de mudanças que podem ocorrer ou da necessidade de buscá-las é inerente.

O êxito e as sementes lançadas


O êxito depende de quanto sonhamos e tomamos as medidas necessárias para materializar estes sonhos. É importante cuidarmos da própria imagem e também termos a consciência de que somente será possível colher bons frutos para quem um dia lançou as sementes. A carta da árvore informa que podemos progredir, mas quem é que pode ver uma árvore crescer sem um dia tê-la plantado?

Há muitas pessoas que anseiam experimentar o sabor do sucesso, mas sem fazer qualquer esforço, sem se moverem para alcançar o que desejam. Isso é apenas sonhar sem ação, o que não significa nada em termos de resultados. O cavaleiro mostra a necessidade de ousarmos e de colocarmos os planos em prática para que a vida se dinamize e os resultados apareçam.

Curso: http://www.lunacao.com/p/curso_30.html

Atenção com alguém que busca obter vantagens


A carta do envelope fala a respeito de notícias que receberemos, quando seremos informados sobre uma determinada situação. O urso, acompanhdo da palavra "inveja" nos baralhos nacionais, sinaliza que podemos ter alguém por perto que apenas se comporta como amigo, mas que está agindo para obter alguma vantagem pessoal sobre nós. É preciso atenção para proteger o que é nosso.

A presença da carta do homem nos oferece algumas possibilidades: no caso de alguém do sexo masculino fazendo uma leitura para si, o conselho é o de ele prestar atenção à sua volta e ter maior cuidado. Pode ser também o indício de que alguém que pretende se aproveitar de nós se apresenta na figura de um homem. É possível ainda que precisemos alertar alguém sobre esta situação, caso o nosso pensamento se direcione, de forma espontânea, a um conhecido no momento da leitura.

Consultas: http://www.lunacao.com/p/blog-page.html


Compatibilidade e Reciprocidade


Aqui temos uma situação evidente de boa compatibilidade para um casal. Com as cartas pessoais do homem e da mulher acompanhadas da Lua, que nos propociona a ideia de algo profundo entre pessoas que se conhecem e se gostam (e por que não romantismo?), a chance de um relacionamento fluir em harmonia é muito grande.

Para quem busca uma mensagem no amor e vive uma relação, a combinação de cartas mostra a força da troca de sentimentos existente entre o que duas pessoas vivem juntas. Quem pretende conhecer alguém e tem estas cartas diante de si, não deverá demorar para iniciar uma nova história no amor.

Mas não falemos apenas de amor! Esta leitura também nos mostra a oportunidade de entendimento entre um homem e uma mulher, não necessariamente cônjuges ou pretendentes. Pode ser uma relação familiar, profissional, uma amizade... tudo depende da pergunta que há para tratar.


Bons presságios para a família


Aqui temos a carta da Casa que nos remete a situações que envolvem o lar e a família, então a esta esfera direcionaremos a interpretação das cartas. Temos, a princípio, ausência de problemas familiares. Caso eles existam, oportunidade para resolução.

As cartas do Cavaleiro e do Sol, lado a lado, trazem bons presságios, uma vez que o Cavaleiro, sob o aspecto divinatório, está associado à concretização de projetos e dinamismo (nada fica estagnado em sua presença), enquanto o Sol tem a ver com autoafirmação, força e sucesso.

Deste modo, a ideia é a de construção de uma boa base para a vida, uma vez que no lar é onde nos recolhemos para o refazimento das energias que nos permitem novamente sair para lutar e vencer. É fundamental que tudo funcione bem aí para funcionar no demais. É o caso com a mensagem formada pelas cartas que aqui temos.

Cuidado com a falta de planejamento


O conceito de esperança que a imagem de uma criança nos transmite faz com que pensemos em mudanças (cegonha) quando algo não nos satisfaz. Estamos descontentes com uma determinada situação e então queremos ver tudo acontecer de outro modo. Esta maneira de pensar, no entanto, pode ser movida pela precipitação.

Quando desejamos buscar uma nova situação para viver, precisamos antes preparar o terreno. É necessário amadurecer a ideia e pensar em como dar cada passo para tudo funcionar. Se agirmos pelo impulso, tal como uma criança faz (afinal ela não pensa em como vai fazer para brincar, apenas faz), podemos colocar a perder uma ideia boa, apenas porque ela não foi bem trabalhada.

A carta dos ratos ao lado da criança mostra prejuízos decorrentes de uma forma ingênua de agir, pouco planejada. É preciso aprender como fazer, antes de fazer.


O desafio de aceitar o que terminou


Todos nós temos alguma dificuldade para lidar com a aceitação quando algo que gostaríamos de manter em nossas vidas não pode ser mantido. O caixão, assim como na vida, simboliza o fim; porém, não apenas o fim da vida. 

A carta pode se referir ao fim de qualquer situação da qual já fizemos parte, tal como um emprego ou um relacionamento. O quanto convém fugir da realidade acreditando, por exemplo, que tal pessoa vai voltar, se temos esta leitura para fazer no caso de uma pergunta que surge no campo afetivo?

Aceitar o que já foi é um desafio, sem dúvida. A montanha surge para nos mostrar isso, mas também informa que há crescimento pessoal se o desafio for aceito e que novas oportunidades surgirão. Poderemos progredir de outra forma, com outra pessoa, com outra atividade, etc. Não havia só aquela forma de viver, a qual conhecíamos. A árvore mostra que vale a pena passar pela montanha.

Atenção com as finanças!


A carta da serpente mostra que é necessário ter atenção quanto ao modo de lidar com as finanças (peixes), pois é possível que estejamos rodeados de pessoas que agem de forma traiçoeira, criando dificuldades que podem causar prejuízos. As corujas, também simbolizadas como pássaros em alguns baralhos, mostram impasses que geram adiamento de resultados.

Com isso, vemos que o cuidado deve ser redobrado, tanto em relação às companhias quanto às decisões que tomarmos. A postura preventiva é a mais recomendada para lidarmos de modo mais eficaz com esta energia.

O interessante desta mensagem é que não necessariamente devemos projetar nos outros o que foi interpretado. E se nós formos a serpente? E se nós estivermos agindo de forma negativa e, por isso mesmo, não conseguimos prosperar financeiramente? Sendo o caso, pode valer como um convite à mudança de postura.


Mudanças iniciam internamente


Mudanças são importantes para nos proporcionarem novos horizontes e nos permitirem traçarmos rumos diferentes às nossas vidas. Cabe a nós a disposição para lidarmos com o novo, abandonando o que pode ser uma zona de conforto nem tão confortável assim.

Antes de agir buscando algo diferente, entretanto, é importante ter cautela. Talvez não seja hora de considerar atitudes, mas de planejar e observar o cenário. Assim poderemos construir situações mais duráveis, sem nos precipitarmos antes de haver uma base na qual seja possível dar novos passos.

Passar mais momentos em nossa própria companhia possibilita mais reflexão e maior entendimento a respeito de quem somos e de onde queremos chegar. Afastar-se de influências externas é recomendado. 


Ousadia e perseverança para boas colheitas


O cavaleiro, sendo a carta que representa a coragem nos baralhos nacionais, mostra que o momento é o de ousar e de aplicar iniciativas para tornar possível tudo o que desejarmos alcançar. É uma carta que fala sobre a necessidade da movimentação, nela há dinamismo e há busca. Não temos aqui passividade ou espera.

Se nos colocarmos na figura do cavaleiro para fazer com que os sonhos se tornem realidade, então estaremos no caminho certo. Isso, porém, ainda não será tudo! O trevo está aí para nos dizer que devemos permanecer otimistas, não esmorecendo se levarmos algum golpe no meio da luta ou se alguma adversidade surgir para testar a nossa fé.

Ao aplicarmos coragem, ousadia, otimismo e perseverança, o nosso resultado então aparece. A carta das flores, que fala sobre felicidade, simboliza nesta leitura o fruto de nossos esforços.


Personalidade pelas cartas do Lenormand - Parte 2


Nesta postagem, darei continuidade aos conceitos descritos na Parte 1, onde tivemos a personalidade fornecida pelas cartas de 1 a 18. Veremos agora as cartas de 19 a 36:

19- Torre: pessoa reservada e paciente, com boa experiência e capacidade de reflexão;
20- Jardim: pessoa que gosta de festas e novidades, alegre e extrovertida;
21- Montanha: pessoa teimosa, severa, inteligente e refinada;
22- Caminhos: pessoa indecisa, que costuma sofrer com altos e baixos;
23- Ratos: pessoa de pouca confiança, que costuma sofrer com desilusões e/ou depressão;
24- Coração: pessoa sensível e de mentalidade jovem, impulsiva e inconstante;
25- Aliança: pessoa responsável, fiel e que gosta de cumprir suas promessas;
26- Livro: pessoa inteligente e misteriosa. Transmite uma tranquilidade aparente, mas é inquieta;
27- Carta: pessoa dada aos estudos e que possui facilidade para se expressar;
28- Homem: pessoa forte, que exerce autoridade e não gosta de ficar por baixo dos demais;
29- Mulher: pessoa determinada, mas que pode ter dificuldades com oscilações de humor;
30- Lírio: pessoa de alma pura, divertida e aberta a novos conceitos;
31- Sol: pessoa com características de liderança, ambiciosa e de muita energia;
32- Lua: pessoa sonhadora, intuitiva e de pouca organização. Não gosta de regras;
33- Chave: pessoa analítica e pragmática, que gosta de agir por conta própria;
34- Peixes: pessoa muito segura de si e de boa habilidade para os negócios;
35- Âncora: pessoa estável, mas também acomodada e que não gosta de mudanças;
36- Cruz: pessoa propensa a perturbações e depressão, devido à dificuldade de aceitar os fatos.

Obs: a personalidade descrita nas cartas do homem ou da mulher devem ser utilizadas independente do sexo de quem se consulta. Estas cartas, tanto quanto as demais, mostram características de personalidade. Quando usadas com esta finalidade, deixam de ser, portanto, cartas pessoais.

Não é tão ruim quanto possa parecer!


É normal passarmos por momentos nos quais nada nos parece claro ou tangível. Incertezas predominam e isso, às vezes, nos deixa um pouco abatidos. Esta ideia nos é transmitida pelas nuvens, mas é importante considerarmos a presença das flores.

Esta carta, que fala sobre amor em todos os níveis e generosidade, nos recorda a importância de sempre prestarmos atenção na beleza da vida, pois é provável que a situação não é tão ruim quanto parece. Tendo isso em mente poderemos, inclusive, modificar o padrão das coisas à nossa volta e nos tornarmos mais receptivos a oportunidades que possam aparecer.

O anel (ou aliança) traz a mensagem da união e não necessariamente amorosa; é uma carta que pode simbolizar resultado positivo para o que pretendemos alcançar (a nossa união, ou ligação, com os propósitos que tivermos). Está aí para enfatizar que algo do que desejamos pode ser conquistado, talvez precisamos apenas deixar a vida mostrar como tudo funciona.

Calma! Nuvens se dissipam!

Personalidade pelas cartas do Lenormand - Parte 1


Estas informações podem ser úteis durante as consultas ao fornecerem mais parâmetros a respeito do consulente, gerando a possibilidade de melhor atendê-lo. Em minha opinião, não convém interpretar uma mensagem de personalidade como algo fixo, mas sim relativo ao momento (oráculos nos atendem no estar, não no ser).

Há duas maneiras de lidar com estes conceitos:

1- Transmitir a mensagem, para que a pessoa saiba mais sobre si e entenda como aproveitar melhor a fase que atravessa;

2- Não transmitir a mensagem, utilizando-a apenas para compreender melhor o consulente e a forma de abordá-lo durante a consulta.

Vamos às cartas:

1- Cavaleiro: pessoa dinâmica, aventureira e adaptável a qualquer tipo de situação;
2- Trevo: pessoa agradável e alegre, que sabe aproveitar a vida;
3- Navio: pessoa que gosta de isolar-se e que tem postura evasiva;
4- Casa: pessoa amável, educada e de hábitos caseiros;
5- Árvore: pessoa estável e forte, mas de pouca agilidade;
6- Nuvens: pessoa insegura, indecisa e que frequentemente é acometida pelo cansaço;
7- Serpente: pessoa sedutora, falsa e que age com superficialidade;
8- Caixão: pessoa deprimida e triste, que pode apresentar hipocondria;
9- Flores: pessoa amiga e confiável, que não age por interesse;
10- Foice: pessoa agressiva e sem paciência;
11- Açoite: pessoa de difícil trato, temperamental e autoritária;
12- Pássaros: pessoa fria e calculista;
13- Criança: pessoa que não gosta de responsabilidades, imatura e de bem com a vida;
14- Raposa: pessoa de pensamento rápido, maliciosa e perigosa;
15- Urso: pessoa responsável e teimosa, que sabe lidar com finanças;
16- Estrelas: pessoa de boa sensibilidade, dada às artes, letras e ocultismo;
17- Cegonha: pessoa sociável, carinhosa e de bom trato pessoal;
18- Cachorro: pessoa inteligente, amiga e protetora.

A referência destas informações está no livro "Todos los secretos del Petit Lenormand" - Pepi Valderrama.

Na segunda parte (em breve), postarei as informações referentes à outra metade do baralho.

Olhos abertos para manter o que é seguro


Quando colocamos as cartas sem uma pergunta em mente, apenas buscando extrair um conselho, é interessante observar para qual área esta mensagem pode ser direcionada. O interessante disso é que deixamos o baralho se comunicar conosco livremente, nos mostrando onde estão as nossas maiores necessidades momentâneas.

No caso desta imagem, a âncora pode nos conduzir ao âmbito profissional. Deste modo, falaremos aqui sobre uma situação que envolve o ambiente de trabalho. As cartas da raposa e dos ratos lado a lado formam uma combinação perigosa, uma vez que a raposa nos fala sobre a importância de agirmos cautela e perspicácia, enquanto os ratos estão relacionados a perdas ou prejuízos.

Tendo em vista o ambiente de trabalho, a presente leitura pode servir como alerta para situações como uma puxada de tapete, alguém que queira ser espertinho(a) conosco e causar prejuízos intencionais ou ainda falsas promessas. De modo geral, o que se sugere é o cuidado redobrado para que situações negativas sejam evitadas. Olhos abertos!

Prosperidade exige ação

28- Homem / 33- Chave / 34- Peixes

É impossível pensarmos em prosperar sem que tenhamos iniciativas que possam nos colocar no caminho do sucesso com o que planejamos fazer. Isso é o que nos mostra a combinação das cartas da chave e dos peixes lado a lado, sendo o sucesso por meio da ação atribuído à chave e o conceito da prosperidade, aos peixes.

A carta dos peixes é bastante pronunciada nas questões que envolvem finanças. No entanto, quando pensamos em prosperidade, este é um conceito amplo e não pode ser reduzido apenas ao dinheiro.

A carta pessoal do homem surge para mostrar que, se este conselho é retirado para um homem, então é o que ele deve considerar, ou seja, agir para alcançar o que deseja. Se for para uma mulher, talvez seja uma dica no sentido de orientá-la a ter mais apoio na razão e agir de maneira mais centrada com aquilo que decide fazer, a fim de obter bons resultados em suas empreitadas.

Por que não falamos da "logia" do Lenormand?


Sabemos que o sufixo "logia" se refere a estudo, de forma que podemos dizer, por exemplo, que biologia é entendida como o estudo da vida.

Trazendo este conceito para a nossa esfera, o mundo das cartas, muito ouvimos e lemos a respeito da tarologia, entendida como o estudo do Tarô. Do mesmo modo, aquele que exerce os conhecimentos absorvidos do Tarô é então o tarólogo.

Pois bem, e quando o objeto de estudo é o Lenormand e não o Tarô? Então só da para chamar de cartomancia? Onde está a logia (o estudo) do Lenormand? Ela não existe?

Contextualizando um pouco mais a coisa, podemos inclusive pensar o seguinte: a tarologia é o estudo do Tarô, conforme dissemos. E quando quem estudou o Tarô realiza uma leitura deste oráculo com propósitos divinatórios? Se trata, afinal, de uma arte divinatória; não poderia então receber o nome de taromancia? Pode e de fato este nome existe!

Há a impressão de se evitar o termo cartomancia quando a ferramenta em uso é o Tarô, assim como parece que, ao usarmos o Lenormand, só há o termo cartomancia associado. É mais do que isso!

É claro que não encaixaria a aplicação de um termo do tipo "lenormanlogia", tal como já fiz anteriormente com "lenormancia" para a leitura divinatória do Lenormand. Não se trata de batizados, mas de maior compreensão a respeito destes oráculos.

Vai com calma para não ter prejuízo

14- Raposa / 17- Cegonha / 23- Ratos

Aqui temos uma combinação de cartas bem parecida com a de ontem, com a raposa ao lado da cegonha sinalizando a necessidade de cautela antes de aplicarmos mudanças. A observação do cenário é importante antes de pensarmos em fazer algo diferente, exatamente para que saibamos melhor como dar os nossos passos.

A presença da carta dos ratos neste jogo enfatiza o conceito exposto acima, nos mostrando que podemos colocar a perder novas ideias ou novas oportunidades se não tivermos cautela no modo de como fazer as coisas. Enfiar os pés pelas mãos quando queremos fazer algo diferente não funciona. Tudo na vida precisa de um certo planejamento para darmos a oportunidade de os nossos projetos funcionarem.

Cuidado com o comportamento defensivo

20 - Jardim / 14- Raposa / 6-Nuvens

O jardim representa o nosso domínio, a delimitação do espaço onde atuamos. É neste espaço (20) que construiremos o que julgarmos melhor, é onde as nossas decisões serão tomadas e as consequências assumidas. Nos baralhos nacionais, a palavra "família" aparece nesta carta, exatamente pelo fato de ser o espaço no qual mais atuamos.

Sabemos, entretanto, que nem tudo o que acontece em família nos parece transparente. É normal, em dados momentos, ficarmos desconfiados (14) em relação à postura de alguém que convive conosco. Nossa desconfiança, por outro lado, não é sinônimo de que algo realmente está errado.

Talvez tudo seja apenas falta de mais alcance de nossa compreensão para entender o que acontece (6). Diante de tal situação, geralmente assumimos um comportamento defensivo, no qual a cautela e a desconfiança estão presentes (14). Porém, nuvens são passageiras e o que não é claro para nós agora, provavelmente logo poderá ser.

A moral da história aqui é a de que precisamos ser lúcidos quanto à dose de nossos comportamentos defensivos, os quais surgem simplemente porque não conseguimos entender algo tanto quanto gostaríamos (6). O exagero na dose pode acabar prejudicando desnecessariamente o nosso convívio com pessoas próximas, desgastando assim as relações familiares (20).

Arte do baralho Celtic Lenormand

A cautela antes das mudanças


Mudanças são necessárias, porque a vida é dinâmica e assim também devemos ser para acompanharmos o ritmo natural de como as coisas acontecem. É importante que saibamos vislumbrar novos horizontes, pensando e fazendo o novo. A zona de conforto, acredite, é desconfortável.

O ato de promover qualquer tipo de mudança, no entanto, não deve ser impensado. Cautela, observação e perspicácia são fundamentais, seja para nos poupar de uma cilada ou para identicarmos o melhor momento de agir. Assim podemos ler as cartas da raposa e da cegonha lado a lado.

A carta pessoal do homem serve para mostrar que, se a pessoa que realiza a leitura (ou para a qual se realiza) for do sexo masculino, então os conceitos acima estão nas mãos dele; é o que este homem deve praticar, é o conselho retirado das cartas.

No caso de uma mulher interpretando as cartas, isso serve também para ela, mas talvez enfatizando a cautela antes de agir para aplicar mudanças. É buscar agir de forma mais centrada e com maior apoio na razão, que são características mais acentuadas, de modo geral, no homem, mas também presentes na mulher.

Sem luta, sem vitória


Não há qualquer possibilidade de alcançarmos o sucesso e a estabilidade naquilo que nos propusermos a fazer se não houver de nossa parte a conciência das lutas que precisaremos travar até chegarmos ao ponto desejado.

Conviver com o desejo de encontrar bons resultados em nossas atividades sem arregaçar as mangas é o mesmo que esperar que uma música seja executada sem nem tocarmos no instrumento para emitir um acorde! É possível resumir tal expectativa em uma palavra: ilusão.

Sucesso é, na verdade, consequência natural de qualquer trabalho bem conduzido. É a forma que se materializa daquilo que idealizamos e buscamos lapidar. E quanto à estabilidade material? Quem é que não almeja alcançá-la? Neste aspecto, vale dizer algo importante: não há nada que se mantenha estável sem trabalho contínuo; assim, mais uma vez, não podemos nos iludir!

Não há o ponto no qual possamos chegar e dizer que já não há trabalho a fazer, pois sempre há. Deste modo, estabilidade ou segurança só existe quando estamos ali diariamente tornando as coisas estáveis e seguras em nosso próprio benefício. Trabalho não pode ser visto como obstáculo para felicidade, mas sim desafio para viabilizá-la.

Diante dos obstáculos, nós travamos; diante dos desafios, nós crescemos. Qual seu ponto de vista?

Conceitos trabalhados:

35- Âncora: estabilidade e segurança material
16- Estrelas: sucesso
21- Montanha: desafios e obstáculos

O cisco no olho dos outros


Temos o hábito nada salutar de enxergar um cisco no olho dos outros, sem conseguir enxergar um tronco no próprio. Tudo é mais fácil de ver no outro do que em nós mesmos, sejam coisas boas ou ruins. Nós, ocidentais, pecamos na interiorização, acreditando que tudo está do lado de fora.

Desferimos julgamentos o tempo todo, até mesmo de forma inconsciente. É como se isso fosse necessário, porque colocar um rótulo em tudo, afinal, facilita a nossa forma de identificação com o mundo à nossa volta. Se eu classificar o que são as coisas que me rodeiam e, principalmente, quem são as pessoas que me rodeiam, fica mais cômodo para mim, mais lúdico.

A pergunta é: será que as pessoas ao redor precisam de nossa classificação? Precisam receber um julgamento por atos que nem praticam, só porque é o que acreditamos (?) que combina mais com elas? Isso é completamente precipitado... E aqui está exatamente o que nós somos: precipitados. Falta ter calma e falta conhecer; nós queremos mesmo é pular essa parte para julgar, classificar, rotular. Isso sim é legal. Será?

Se alguém que conhecemos realmente acabar errando então, aí sim... Prato cheio para nós! Oportunidade maravilhosa para juízes natos darem o seu veredito sobre aquele que deslizou. O problema é que, não raramente, o próprio juiz mal consegue firmar os pés para dar alguns passos de maneira adequada. 

Como lidar com tudo isso? Uma palavra resolve bem a situação, embora a aplicação de seu significado seja ainda algo distante para nós: tolerância. Precisamos ser mais tolerantes... O mundo já está cheio de juízes e não precisamos reforçar este time.


Iluminação e Autoconfiança


Autoconfiança é acreditar em quem somos para buscar o que desejamos, independente de resultados anteriores. É saber que o mundo gira e que aquilo que estava mal ou escuro no dia de ontem pode estar melhor e iluminado no dia de hoje.

Iluminação tem a ver com aprendermos sobre a libertação das trevas que carregamos em nossa personalidade para criarmos condições de receber o novo. Assusta saber que há trevas em você? Pois não deveria, isso faz parte do equilíbrio da vida... não há ninguém completamente bom ou sábio, todos temos o lado escuro e que ainda carece de melhorias.

O caso aqui é que a iluminação, que pode ser maior agora, é o que nos permitirá ter mais acesso às portas que se abrem. Tornará possível ainda a maior compreensão sobre o caminho correto. Reclamações sobre fracassos anteriores ou valorizar demais qualquer derrota sofrida não é o caminho para a busca de novos rumos (a quem deseja buscá-los),

Confiar em quem somos tem a ver com lembrarmos do que somos capazes. As oportunidades surgem a quem tem o preparo para aproveitá-las. Sendo assim, se antes não tivemos o que gostaríamos de receber, talvez não contávamos ainda com a bagagem adequada para cuidar de tudo como deve ser feito. Agora, no entanto, o momento é outro e a vida ainda pode nos proporcionar as oportunidades desejadas.

Texto com ideias proporcionadas pela Runa Kenaz


Resolver a vida internamente


Se um carro não está funcionando, é no motor dele que precisamos mexer; não adianta pintar de outra cor e esperar que isso funcione. Isso significa que é preciso agir na raiz de nossos problemas, que não resolve nada maquiá-los para tentarmos seguir adiante, apesar de (equivocadamente) todos acabarmos fazendo um pouco disso .

Temos um medo infundado de tratar de nossos problemas da forma como eles precisam ser tratados. Vivemos pelas beiradas, sem agir no cerne de nossas questões pessoais. E mais, nos ofendemos quando alguém decide nos mostrar o que é necessário (doido isso, né?), já que a nossa capacidade de autoanálise é limitada.

A escolha, entretanto, sempre teremos. A vida sempre nos permitirá resolver o que é necessário para torná-la melhor ou então empurrar com a barriga e ver mais do mesmo. Não somos obrigados a nada, exceto a colher os frutos das sementes que lançarmos (por uma questão de causa e efeito).

A vida vai passar, de um modo ou de outro. Cada um escreve a própria história, cada um decide consertar o motor do seu carro para pegar novas estradas ou pintar de uma cor nova para o vizinho achar bonito, mas sem sair do lugar. Qual será a nossa obra? Qual será o nosso legado?


Nem só razão, nem só emoção


Temos, geralmente, duas maneiras de agir e que encontram como base a razão ou a emoção. A primeira delas, a razão, faz com que sejamos mais analíticos, buscando assim levar em consideração as consequências dos próprios atos; a razão faz de nós seres mais observadores.

A emoção, por sua vez, nos oferece o impulso. Apoiados nela, temos mais ímpeto, pois sentimos e fazemos; priorizamos a oportunidade e somente depois nos damos o trabalho de pensar nas consequências.

O ideal é que tenhamos em mente o ponto de equilíbrio, de modo a criarmos condições de aplicar estas duas forças em doses adequadas, pois assim não perdermos a força de ação e, ao mesmo tempo, não seremos inconsequentes.

É fácil? Não! O caminho a ser trilhado é o mesmo que se deseja trilhar para o alcance de qualquer outra conquista: treinamento. Sair do automatismo, prestando mais atenção em quem somos, é necessário. É questão de condicionamento, pois só ele nos permitirá sermos pessoas melhores, com algo mais a oferecer.


Berkana e Fertilidade


Vivemos momentos que são férteis e é preciso aproveitá-los com sabedoria para obtermos o melhor aproveitamento daquilo que se pode alcançar. Não é sempre que nossas ideias encontram espaço para criarem forma, pois a energia que faz parte da vida em algumas fases pelas quais passamos talvez não favoreça o desabrochar de acontecimentos que sejam transformadores.

Quando percebemos que a hora de agir em relação ao que queremos ver materializado chegou, é importante fazer isso da maneira correta. Quero dizer que, sem um plano de ação, resultados satisfatórios ficam um pouco mais distantes da realidade. Criatividade e um modo claro de agir, ou seja, propósitos definidos, é o que tornará possível gerar mudanças consistentes, fazendo com que coisas novas e boas realmente aconteçam.

Este modo de agir tem a ver também com maturidade, já que somente após algumas experiências é que criamos mais condições de conduzir as próprias atitudes com maior grau de assertividade. Não é uma regra, mas geralmente é assim... erramos para depois aprender (e mais: não é errando que se aprende, mas prestando atenção no erro para que ele não se repita).

Sempre haverá um novo momento no qual o acerto poderá substituir um erro do passado. Se as ideias aparecem, elas devem ser estudadas; na hora certa e de forma planejada, elas serão executadas com sucesso. Acredite e faça!

Texto inspirado na runa Berkana