Curiosidade sobre o nome Cernunnos


A representação do deus cornífero Cernunnos foi encontrada em muitos lugares, mas somente em um deles havia o nome atribuído à imagem. Essa descoberta foi feita em 1710 e o local foi o coral de Notre-Dame, em Paris.

O final "os" de Cernunnos sugere um processo de helenização do nome original celta, principalmente por saber-se que os druidas eram familiarizados com o grego. Pela sugestão de Doreen Valiente e concordância de Janet e Stewart Farrar, o nome helenizado era Herne e há uma razão para isso: o grito de um gamo soa como HERN e, portanto, essa era a forma mais elementar pela qual os mortais poderiam nomear sua divindade - a partir do som que recorda um gamo da floresta (sendo Cernunnos um deus gamo).

A troca do "h" pelo "c" é sugerida por nomes de locais, tais como Cerne Abbas em Dorset, local da famosa colina gigante situada a sudeste da Inglaterra.

Fonte: A Bíblia das Bruxas - Parte 2 (Janet e Stewart Farrar)

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Equinócios e Assombrações


"Doreen Valiente ressalta que as aparências espectrais mais frequentes de certas assombrações recorrentes estão em março e setembro, os meses dos Equinócios - períodos bem conhecidos para os ocultistas como sendo tempos de estresse psíquico. Isso parece contradizer a ideia de os Equinócios serem tempos de equilíbrio; embora o paradoxo seja apenas aparente. Tempos de equilíbrio, de atividade suspensa, são por sua natureza as ocasiões quando o véu entre o visível e o invisível é fino".

O véu mais fino separando o mundo material do espiritual é uma ocorrência bem conhecida na noite de Samhain, - o pico do outono, correspondente ao ano-novo bruxo - porém, o trecho acima, contido na obra "A Bíblia das Bruxas - Parte 1" de Janet e Stewart Farrar, esclarece não tratar-se de ocorrência exclusivamente associada a este Sabbat, embora as características sejam outras.

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Os Sabbats devem ser celebrados apenas nos dias exatos?


Segundo Janet e Stewart Farrar em "A Bíblia das Bruxas - Parte 1", isso é preferível e não essencial. Leva-se em consideração o seguinte: tanto em Sabbats quanto em Esbats, nem sempre as pessoas têm a devida disponibilidade para o ritual. Os motivos são diversos e, claro, consequentes de exigências da vida moderna.

Na citação que os autores supracitados fazem de Diana Demdike, "é melhor estar atrasado do que adiantado". Tendo em mente que trabalhamos com poderes das marés mágicas da terra, as quais começam no efetivo ponto solar no tempo, trabalhar antes significa encontrar-se no ponto mais baixo da maré anterior. Isso não seria nada útil.

Conclusão: se não puder, por suas razões, celebrar o Sabbat ou Esbat* no dia exato, prefira atrasar o seu ritual, ao invés de antecipá-lo.

Obs: no caso do Esbat, a observância da data precisa talvez seja mais importante, considerando que há um curto espaço de tempo da energia da Lua Cheia, antes de começar a minguar.

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