Personalidade pelas cartas do Lenormand - Parte 2


Nesta postagem, darei continuidade aos conceitos descritos na Parte 1, onde tivemos a personalidade fornecida pelas cartas de 1 a 18. Veremos agora as cartas de 19 a 36:

19- Torre: pessoa reservada e paciente, com boa experiência e capacidade de reflexão;
20- Jardim: pessoa que gosta de festas e novidades, alegre e extrovertida;
21- Montanha: pessoa teimosa, severa, inteligente e refinada;
22- Caminhos: pessoa indecisa, que costuma sofrer com altos e baixos;
23- Ratos: pessoa de pouca confiança, que costuma sofrer com desilusões e/ou depressão;
24- Coração: pessoa sensível e de mentalidade jovem, impulsiva e inconstante;
25- Aliança: pessoa responsável, fiel e que gosta de cumprir suas promessas;
26- Livro: pessoa inteligente e misteriosa. Transmite uma tranquilidade aparente, mas é inquieta;
27- Carta: pessoa dada aos estudos e que possui facilidade para se expressar;
28- Homem: pessoa forte, que exerce autoridade e não gosta de ficar por baixo dos demais;
29- Mulher: pessoa determinada, mas que pode ter dificuldades com oscilações de humor;
30- Lírio: pessoa de alma pura, divertida e aberta a novos conceitos;
31- Sol: pessoa com características de liderança, ambiciosa e de muita energia;
32- Lua: pessoa sonhadora, intuitiva e de pouca organização. Não gosta de regras;
33- Chave: pessoa analítica e pragmática, que gosta de agir por conta própria;
34- Peixes: pessoa muito segura de si e de boa habilidade para os negócios;
35- Âncora: pessoa estável, mas também acomodada e que não gosta de mudanças;
36- Cruz: pessoa propensa a perturbações e depressão, devido à dificuldade de aceitar os fatos.

Obs: a personalidade descrita nas cartas do homem ou da mulher devem ser utilizadas independente do sexo de quem se consulta. Estas cartas, tanto quanto as demais, mostram características de personalidade. Quando usadas com esta finalidade, deixam de ser, portanto, cartas pessoais.

Não é tão ruim quanto possa parecer!


É normal passarmos por momentos nos quais nada nos parece claro ou tangível. Incertezas predominam e isso, às vezes, nos deixa um pouco abatidos. Esta ideia nos é transmitida pelas nuvens, mas é importante considerarmos a presença das flores.

Esta carta, que fala sobre amor em todos os níveis e generosidade, nos recorda a importância de sempre prestarmos atenção na beleza da vida, pois é provável que a situação não é tão ruim quanto parece. Tendo isso em mente poderemos, inclusive, modificar o padrão das coisas à nossa volta e nos tornarmos mais receptivos a oportunidades que possam aparecer.

O anel (ou aliança) traz a mensagem da união e não necessariamente amorosa; é uma carta que pode simbolizar resultado positivo para o que pretendemos alcançar (a nossa união, ou ligação, com os propósitos que tivermos). Está aí para enfatizar que algo do que desejamos pode ser conquistado, talvez precisamos apenas deixar a vida mostrar como tudo funciona.

Calma! Nuvens se dissipam!

Personalidade pelas cartas do Lenormand - Parte 1


Estas informações podem ser úteis durante as consultas ao fornecerem mais parâmetros a respeito do consulente, gerando a possibilidade de melhor atendê-lo. Em minha opinião, não convém interpretar uma mensagem de personalidade como algo fixo, mas sim relativo ao momento (oráculos nos atendem no estar, não no ser).

Há duas maneiras de lidar com estes conceitos:

1- Transmitir a mensagem, para que a pessoa saiba mais sobre si e entenda como aproveitar melhor a fase que atravessa;

2- Não transmitir a mensagem, utilizando-a apenas para compreender melhor o consulente e a forma de abordá-lo durante a consulta.

Vamos às cartas:

1- Cavaleiro: pessoa dinâmica, aventureira e adaptável a qualquer tipo de situação;
2- Trevo: pessoa agradável e alegre, que sabe aproveitar a vida;
3- Navio: pessoa que gosta de isolar-se e que tem postura evasiva;
4- Casa: pessoa amável, educada e de hábitos caseiros;
5- Árvore: pessoa estável e forte, mas de pouca agilidade;
6- Nuvens: pessoa insegura, indecisa e que frequentemente é acometida pelo cansaço;
7- Serpente: pessoa sedutora, falsa e que age com superficialidade;
8- Caixão: pessoa deprimida e triste, que pode apresentar hipocondria;
9- Flores: pessoa amiga e confiável, que não age por interesse;
10- Foice: pessoa agressiva e sem paciência;
11- Açoite: pessoa de difícil trato, temperamental e autoritária;
12- Pássaros: pessoa fria e calculista;
13- Criança: pessoa que não gosta de responsabilidades, imatura e de bem com a vida;
14- Raposa: pessoa de pensamento rápido, maliciosa e perigosa;
15- Urso: pessoa responsável e teimosa, que sabe lidar com finanças;
16- Estrelas: pessoa de boa sensibilidade, dada às artes, letras e ocultismo;
17- Cegonha: pessoa sociável, carinhosa e de bom trato pessoal;
18- Cachorro: pessoa inteligente, amiga e protetora.

A referência destas informações está no livro "Todos los secretos del Petit Lenormand" - Pepi Valderrama.

Na segunda parte (em breve), postarei as informações referentes à outra metade do baralho.

Olhos abertos para manter o que é seguro


Quando colocamos as cartas sem uma pergunta em mente, apenas buscando extrair um conselho, é interessante observar para qual área esta mensagem pode ser direcionada. O interessante disso é que deixamos o baralho se comunicar conosco livremente, nos mostrando onde estão as nossas maiores necessidades momentâneas.

No caso desta imagem, a âncora pode nos conduzir ao âmbito profissional. Deste modo, falaremos aqui sobre uma situação que envolve o ambiente de trabalho. As cartas da raposa e dos ratos lado a lado formam uma combinação perigosa, uma vez que a raposa nos fala sobre a importância de agirmos cautela e perspicácia, enquanto os ratos estão relacionados a perdas ou prejuízos.

Tendo em vista o ambiente de trabalho, a presente leitura pode servir como alerta para situações como uma puxada de tapete, alguém que queira ser espertinho(a) conosco e causar prejuízos intencionais ou ainda falsas promessas. De modo geral, o que se sugere é o cuidado redobrado para que situações negativas sejam evitadas. Olhos abertos!

Prosperidade exige ação

28- Homem / 33- Chave / 34- Peixes

É impossível pensarmos em prosperar sem que tenhamos iniciativas que possam nos colocar no caminho do sucesso com o que planejamos fazer. Isso é o que nos mostra a combinação das cartas da chave e dos peixes lado a lado, sendo o sucesso por meio da ação atribuído à chave e o conceito da prosperidade, aos peixes.

A carta dos peixes é bastante pronunciada nas questões que envolvem finanças. No entanto, quando pensamos em prosperidade, este é um conceito amplo e não pode ser reduzido apenas ao dinheiro.

A carta pessoal do homem surge para mostrar que, se este conselho é retirado para um homem, então é o que ele deve considerar, ou seja, agir para alcançar o que deseja. Se for para uma mulher, talvez seja uma dica no sentido de orientá-la a ter mais apoio na razão e agir de maneira mais centrada com aquilo que decide fazer, a fim de obter bons resultados em suas empreitadas.

Por que não falamos da "logia" do Lenormand?


Sabemos que o sufixo "logia" se refere a estudo, de forma que podemos dizer, por exemplo, que biologia é entendida como o estudo da vida.

Trazendo este conceito para a nossa esfera, o mundo das cartas, muito ouvimos e lemos a respeito da tarologia, entendida como o estudo do Tarô. Do mesmo modo, aquele que exerce os conhecimentos absorvidos do Tarô é então o tarólogo.

Pois bem, e quando o objeto de estudo é o Lenormand e não o Tarô? Então só da para chamar de cartomancia? Onde está a logia (o estudo) do Lenormand? Ela não existe?

Contextualizando um pouco mais a coisa, podemos inclusive pensar o seguinte: a tarologia é o estudo do Tarô, conforme dissemos. E quando quem estudou o Tarô realiza uma leitura deste oráculo com propósitos divinatórios? Se trata, afinal, de uma arte divinatória; não poderia então receber o nome de taromancia? Pode e de fato este nome existe!

Há a impressão de se evitar o termo cartomancia quando a ferramenta em uso é o Tarô, assim como parece que, ao usarmos o Lenormand, só há o termo cartomancia associado. É mais do que isso!

É claro que não encaixaria a aplicação de um termo do tipo "lenormanlogia", tal como já fiz anteriormente com "lenormancia" para a leitura divinatória do Lenormand. Não se trata de batizados, mas de maior compreensão a respeito destes oráculos.

Vai com calma para não ter prejuízo

14- Raposa / 17- Cegonha / 23- Ratos

Aqui temos uma combinação de cartas bem parecida com a de ontem, com a raposa ao lado da cegonha sinalizando a necessidade de cautela antes de aplicarmos mudanças. A observação do cenário é importante antes de pensarmos em fazer algo diferente, exatamente para que saibamos melhor como dar os nossos passos.

A presença da carta dos ratos neste jogo enfatiza o conceito exposto acima, nos mostrando que podemos colocar a perder novas ideias ou novas oportunidades se não tivermos cautela no modo de como fazer as coisas. Enfiar os pés pelas mãos quando queremos fazer algo diferente não funciona. Tudo na vida precisa de um certo planejamento para darmos a oportunidade de os nossos projetos funcionarem.

Cuidado com o comportamento defensivo

20 - Jardim / 14- Raposa / 6-Nuvens

O jardim representa o nosso domínio, a delimitação do espaço onde atuamos. É neste espaço (20) que construiremos o que julgarmos melhor, é onde as nossas decisões serão tomadas e as consequências assumidas. Nos baralhos nacionais, a palavra "família" aparece nesta carta, exatamente pelo fato de ser o espaço no qual mais atuamos.

Sabemos, entretanto, que nem tudo o que acontece em família nos parece transparente. É normal, em dados momentos, ficarmos desconfiados (14) em relação à postura de alguém que convive conosco. Nossa desconfiança, por outro lado, não é sinônimo de que algo realmente está errado.

Talvez tudo seja apenas falta de mais alcance de nossa compreensão para entender o que acontece (6). Diante de tal situação, geralmente assumimos um comportamento defensivo, no qual a cautela e a desconfiança estão presentes (14). Porém, nuvens são passageiras e o que não é claro para nós agora, provavelmente logo poderá ser.

A moral da história aqui é a de que precisamos ser lúcidos quanto à dose de nossos comportamentos defensivos, os quais surgem simplemente porque não conseguimos entender algo tanto quanto gostaríamos (6). O exagero na dose pode acabar prejudicando desnecessariamente o nosso convívio com pessoas próximas, desgastando assim as relações familiares (20).

Arte do baralho Celtic Lenormand

A cautela antes das mudanças


Mudanças são necessárias, porque a vida é dinâmica e assim também devemos ser para acompanharmos o ritmo natural de como as coisas acontecem. É importante que saibamos vislumbrar novos horizontes, pensando e fazendo o novo. A zona de conforto, acredite, é desconfortável.

O ato de promover qualquer tipo de mudança, no entanto, não deve ser impensado. Cautela, observação e perspicácia são fundamentais, seja para nos poupar de uma cilada ou para identicarmos o melhor momento de agir. Assim podemos ler as cartas da raposa e da cegonha lado a lado.

A carta pessoal do homem serve para mostrar que, se a pessoa que realiza a leitura (ou para a qual se realiza) for do sexo masculino, então os conceitos acima estão nas mãos dele; é o que este homem deve praticar, é o conselho retirado das cartas.

No caso de uma mulher interpretando as cartas, isso serve também para ela, mas talvez enfatizando a cautela antes de agir para aplicar mudanças. É buscar agir de forma mais centrada e com maior apoio na razão, que são características mais acentuadas, de modo geral, no homem, mas também presentes na mulher.

Sem luta, sem vitória


Não há qualquer possibilidade de alcançarmos o sucesso e a estabilidade naquilo que nos propusermos a fazer se não houver de nossa parte a conciência das lutas que precisaremos travar até chegarmos ao ponto desejado.

Conviver com o desejo de encontrar bons resultados em nossas atividades sem arregaçar as mangas é o mesmo que esperar que uma música seja executada sem nem tocarmos no instrumento para emitir um acorde! É possível resumir tal expectativa em uma palavra: ilusão.

Sucesso é, na verdade, consequência natural de qualquer trabalho bem conduzido. É a forma que se materializa daquilo que idealizamos e buscamos lapidar. E quanto à estabilidade material? Quem é que não almeja alcançá-la? Neste aspecto, vale dizer algo importante: não há nada que se mantenha estável sem trabalho contínuo; assim, mais uma vez, não podemos nos iludir!

Não há o ponto no qual possamos chegar e dizer que já não há trabalho a fazer, pois sempre há. Deste modo, estabilidade ou segurança só existe quando estamos ali diariamente tornando as coisas estáveis e seguras em nosso próprio benefício. Trabalho não pode ser visto como obstáculo para felicidade, mas sim desafio para viabilizá-la.

Diante dos obstáculos, nós travamos; diante dos desafios, nós crescemos. Qual seu ponto de vista?

Conceitos trabalhados:

35- Âncora: estabilidade e segurança material
16- Estrelas: sucesso
21- Montanha: desafios e obstáculos

O cisco no olho dos outros


Temos o hábito nada salutar de enxergar um cisco no olho dos outros, sem conseguir enxergar um tronco no próprio. Tudo é mais fácil de ver no outro do que em nós mesmos, sejam coisas boas ou ruins. Nós, ocidentais, pecamos na interiorização, acreditando que tudo está do lado de fora.

Desferimos julgamentos o tempo todo, até mesmo de forma inconsciente. É como se isso fosse necessário, porque colocar um rótulo em tudo, afinal, facilita a nossa forma de identificação com o mundo à nossa volta. Se eu classificar o que são as coisas que me rodeiam e, principalmente, quem são as pessoas que me rodeiam, fica mais cômodo para mim, mais lúdico.

A pergunta é: será que as pessoas ao redor precisam de nossa classificação? Precisam receber um julgamento por atos que nem praticam, só porque é o que acreditamos (?) que combina mais com elas? Isso é completamente precipitado... E aqui está exatamente o que nós somos: precipitados. Falta ter calma e falta conhecer; nós queremos mesmo é pular essa parte para julgar, classificar, rotular. Isso sim é legal. Será?

Se alguém que conhecemos realmente acabar errando então, aí sim... Prato cheio para nós! Oportunidade maravilhosa para juízes natos darem o seu veredito sobre aquele que deslizou. O problema é que, não raramente, o próprio juiz mal consegue firmar os pés para dar alguns passos de maneira adequada. 

Como lidar com tudo isso? Uma palavra resolve bem a situação, embora a aplicação de seu significado seja ainda algo distante para nós: tolerância. Precisamos ser mais tolerantes... O mundo já está cheio de juízes e não precisamos reforçar este time.


Iluminação e Autoconfiança


Autoconfiança é acreditar em quem somos para buscar o que desejamos, independente de resultados anteriores. É saber que o mundo gira e que aquilo que estava mal ou escuro no dia de ontem pode estar melhor e iluminado no dia de hoje.

Iluminação tem a ver com aprendermos sobre a libertação das trevas que carregamos em nossa personalidade para criarmos condições de receber o novo. Assusta saber que há trevas em você? Pois não deveria, isso faz parte do equilíbrio da vida... não há ninguém completamente bom ou sábio, todos temos o lado escuro e que ainda carece de melhorias.

O caso aqui é que a iluminação, que pode ser maior agora, é o que nos permitirá ter mais acesso às portas que se abrem. Tornará possível ainda a maior compreensão sobre o caminho correto. Reclamações sobre fracassos anteriores ou valorizar demais qualquer derrota sofrida não é o caminho para a busca de novos rumos (a quem deseja buscá-los),

Confiar em quem somos tem a ver com lembrarmos do que somos capazes. As oportunidades surgem a quem tem o preparo para aproveitá-las. Sendo assim, se antes não tivemos o que gostaríamos de receber, talvez não contávamos ainda com a bagagem adequada para cuidar de tudo como deve ser feito. Agora, no entanto, o momento é outro e a vida ainda pode nos proporcionar as oportunidades desejadas.

Texto com ideias proporcionadas pela Runa Kenaz


Resolver a vida internamente


Se um carro não está funcionando, é no motor dele que precisamos mexer; não adianta pintar de outra cor e esperar que isso funcione. Isso significa que é preciso agir na raiz de nossos problemas, que não resolve nada maquiá-los para tentarmos seguir adiante, apesar de (equivocadamente) todos acabarmos fazendo um pouco disso .

Temos um medo infundado de tratar de nossos problemas da forma como eles precisam ser tratados. Vivemos pelas beiradas, sem agir no cerne de nossas questões pessoais. E mais, nos ofendemos quando alguém decide nos mostrar o que é necessário (doido isso, né?), já que a nossa capacidade de autoanálise é limitada.

A escolha, entretanto, sempre teremos. A vida sempre nos permitirá resolver o que é necessário para torná-la melhor ou então empurrar com a barriga e ver mais do mesmo. Não somos obrigados a nada, exceto a colher os frutos das sementes que lançarmos (por uma questão de causa e efeito).

A vida vai passar, de um modo ou de outro. Cada um escreve a própria história, cada um decide consertar o motor do seu carro para pegar novas estradas ou pintar de uma cor nova para o vizinho achar bonito, mas sem sair do lugar. Qual será a nossa obra? Qual será o nosso legado?


Nem só razão, nem só emoção


Temos, geralmente, duas maneiras de agir e que encontram como base a razão ou a emoção. A primeira delas, a razão, faz com que sejamos mais analíticos, buscando assim levar em consideração as consequências dos próprios atos; a razão faz de nós seres mais observadores.

A emoção, por sua vez, nos oferece o impulso. Apoiados nela, temos mais ímpeto, pois sentimos e fazemos; priorizamos a oportunidade e somente depois nos damos o trabalho de pensar nas consequências.

O ideal é que tenhamos em mente o ponto de equilíbrio, de modo a criarmos condições de aplicar estas duas forças em doses adequadas, pois assim não perdermos a força de ação e, ao mesmo tempo, não seremos inconsequentes.

É fácil? Não! O caminho a ser trilhado é o mesmo que se deseja trilhar para o alcance de qualquer outra conquista: treinamento. Sair do automatismo, prestando mais atenção em quem somos, é necessário. É questão de condicionamento, pois só ele nos permitirá sermos pessoas melhores, com algo mais a oferecer.


Berkana e Fertilidade


Vivemos momentos que são férteis e é preciso aproveitá-los com sabedoria para obtermos o melhor aproveitamento daquilo que se pode alcançar. Não é sempre que nossas ideias encontram espaço para criarem forma, pois a energia que faz parte da vida em algumas fases pelas quais passamos talvez não favoreça o desabrochar de acontecimentos que sejam transformadores.

Quando percebemos que a hora de agir em relação ao que queremos ver materializado chegou, é importante fazer isso da maneira correta. Quero dizer que, sem um plano de ação, resultados satisfatórios ficam um pouco mais distantes da realidade. Criatividade e um modo claro de agir, ou seja, propósitos definidos, é o que tornará possível gerar mudanças consistentes, fazendo com que coisas novas e boas realmente aconteçam.

Este modo de agir tem a ver também com maturidade, já que somente após algumas experiências é que criamos mais condições de conduzir as próprias atitudes com maior grau de assertividade. Não é uma regra, mas geralmente é assim... erramos para depois aprender (e mais: não é errando que se aprende, mas prestando atenção no erro para que ele não se repita).

Sempre haverá um novo momento no qual o acerto poderá substituir um erro do passado. Se as ideias aparecem, elas devem ser estudadas; na hora certa e de forma planejada, elas serão executadas com sucesso. Acredite e faça!

Texto inspirado na runa Berkana